quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

AINDA EXISTEM PESSOAS HONESTAS


Menina encontra R$ 20 mil em casaco doado a vítimas de enchentes em Santa Catarina


Do UOL Notícias
Em São Paulo*


Uma menina de cinco anos encontrou R$ 20 mil escondidos em um casaco recebido por sua família como doação, após perder tudo na região do Alto Baú, em Ilhota, no Vale do Itajaí, durante as enchentes que castigaram Santa Catarina. As informações são do portal 'Diário Catarinense'.

O avô da menina, Daniel Manoel da Silva, 58 anos, foi atrás do doador, que é morador de Concórdia, município no Meio-Oeste catarinense, para devolver o dinheiro. "Se o dinheiro fosse entregue nas minhas mãos, teria aceitado com certeza, pois agora precisamos. Mas é uma questão de criação, fui educado assim e estou com a consciência limpa" afirmou Daniel ao 'Diário Catarinense'. Segundo o portal, ele recebeu R$ 1 mil pela honestidade.

A menina Daniele Maria Annater, 5 anos, brincava com o casaco quando encontrou o dinheiro escondido na manga. Nem a mãe nem as tias da menina haviam se interessado pela peça, considerada uma roupa muito fina para o estilo de vida da família, e iriam repassá-la para outros desabrigados.

Daniel Manoel da Silva, que plantava cana e fabricava cachaça artesanal, perdeu cinco familiares no dia 23 de novembro, quando a casa nova da família foi encoberta pela lama. Luis Paulo Hostim, 17 anos, João Pedro Silva, um ano e oito meses, Joana Maria Annater, sete meses, Nelson Galdino da Silva, 62 anos, e Maria Tatiana Hostim, sete meses, morreram soterrados.

Com informações do 'Diário Catarinense'



quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

BOM MESMO É SER TRAIDOR...


Expus minhas fotos na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina no domingo. Na volta li no meu blog alguém me detonando. Mais um petista órfão do “mundo novo possível”, que viu a trupe traidora de Lula-lá jogar no caixa 2 do Mensalão todo seu blá-blá-blá ético de 30 anos. Mas o melhor estava por vir: descobri que um site comunista me classifica como jornalista “traidor”, como “perigo” às causas proletárias. Uau!

Enquanto isso, na Venezuela, Fidel Cas..., quer dizer, Hugo Chávez, força uma emenda constitucional que permita sua ditad..., quer dizer, sua reeleição para ficar no poder até 2021! O grande militar bolivariano-revolucionário que comanda o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) - para se eternizar no poder os socialistas se unem até no inferno! -, stalinisticamente em alto e mau tom decretou: “Eu dei ao PSUV e ao povo minha autorização para começarem o debate e tomarem as medidas necessárias para obter aquela emenda constitucional e a reeleição do presidente. E eu asseguro que vamos obtê-la agora”. Libertador, humano, democrático, impoluto, probo; um santo!

No Brasil, Gleber Naime, secretário nacional de Comunicação do PT, no final do seminário realizado pelo grupo petista Construindo um Novo Brasil(?), afirmou: “A crise tem pai e mãe. É uma crise do modelo neoliberal, daqueles que no Brasil defenderam as idéias de desregulamentação do Estado, ou seja, o PSDB e o DEM. E esse debate o PT vai fazer. Os neoliberais perderam”. O líder do grupo é o acusado de liderar a “sofisticada organização criminosa” dos 40 do Mensalão, José Dirceu.

Pra ficar melhor, Lula ainda criticou a TV brasileira dizendo que além de não ajudar no “processo de educação”, ainda degrada a “estrutura da família”. “Qual é o processo de educação que nós aprendemos quando ligamos uma TV nesse país? Pelo contrário, o que nós assistimos, em muitos casos, é um processo de degradação da estrutura da família desse país”, esbravejou. Esqueceu-se de que, “nesse país”, o PT foi quem mais ajudou a TV a se degradar com a novela do Mensalão.

Já que o assunto é Mensalão, Enivaldo Quadrado, sócio da corretora acusada de lavar parte da fortuna do esquema petista, foi detido em Cumbica com R$ 1,2 milhão na cueca, na cintura, nas meias e numa maleta. Será que o Enivaldo vai ver o sol nascer Quadrado? O trocadilho foi podre; mas não resisti. Desculpe...

Já o ministro Gilmar Mendes, presidente, “nesse país”, do Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu que “o texto constitucional diz que também o crime de terrorismo é imprescritível", depois que a ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, alfinetou que o crime de tortura não prescreve “nesse país”.

Essa é pra acabar: em Beirute existe a Guns and Bums, a lanchonete do Hezbollah, ícone máximo do terrorismo antiamericano. Eles até vendem um prato chamado Terrorist Meal, além de outros como o B52, M16 e o Kalashnikov. Até então, tudo aparentemente “normal”. Mas o diabo é que o líder máximo do Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, come alí o seu cheese burger, ícone máximo do capitalismo do grande Satã, os EUA! Até tu, Nasrallah?

Chávez estaria retendo o dinheiro usado para pagar funcionários públicos em Estados e prefeituras governados por adversários. “Vamos continuar pressionando a oposição sem clemência em todo o país”. Nunca acredite em um revolucionário; há um ditador escondido dentro dele.

A verdade é que bom mesmo “nesse país” é ser traidor das causas proletárias, esquerdistas, comunistas. Ah, você nem imagina o prazer que isso me proporciona!

André Arruda Plácido é relações públicas, jornalista e especialista em comunicação e liderança em missões mundiais pelo Haggai Institute de Cingapura. www.andrearrudaplacido.blogspot.com – http://fotologue.jp/andrearrudaplacido

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

MENSALÃO: A FÊNIX PETISTA

Mensalão? Que isso? Nunca existiu! Isso é golpe baixo da imprensa direitista! Acha?... Agora só falta dizer que Lula sabia de tudo! Era só o que faltava...


Justiça nega liberdade provisória a réu do mensalão preso com 361 mil euros

da Folha Online

O juiz federal Alessandro Diaféria negou pedido de liberdade provisória para o sócio da corretora Bônus-Banval, empresário Enivaldo Quadrado, preso na madrugada de sábado, em flagrante, com mais de 361 mil euros não declarados, no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo).

Quadrado é um dos 40 réus do mensalão --esquema que financiava parlamentares do PT e da base aliada em troca de apoio político--, sob acusação de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

"Não se faz qualquer juízo de valor sobre o fato de a pessoa responder a inquéritos ou ações penais, em face do princípio da presunção de inocência", disse o juiz. No entanto, segundo ele, "não há como negar que chama a atenção a expressiva quantia apreendida com o requerente e a preexistência de processo criminal envolvendo 'lavagem' de dinheiro; pode ser mera coincidência, mas não há como ignorá-la".

Segundo a PF, o empresário havia chegado a São Paulo em um vôo vindo de Lisboa (Portugal).

Quadrado foi flagrado em uma fiscalização de rotina da PF e da Receita ao desembarcar, e tinha maços de dinheiro nas meias, cintura, cueca e também numa pasta de mão, segundo informou o "Jornal Nacional".

O empresário disse à Receita que o dinheiro era um empréstimo de um amigo português que seria aplicado na compra e na revenda de automóveis no Brasil.

Com Folha de S.Paulo

ESSE É UM PAÍS QUE VAI PRA FRENTE! Ô, Ô, Ô, Ô, Ô...

Quando houve o acidente até os passaportes dos pilotos foram retidos. Tudo era culpa dos americanos. Agora são absolvidos pela justiça brasileira.

Nunca fomos - e duvido de que um dia seremos - um país sério...



Pilotos do jato Legacy são absolvidos de negligência em tragédia da Gol

Rosanne D'Agostino
Do UOL Notícias
Em São Paulo


Os pilotos Jean Lepore e Jan Paul Paladino, do jato Legacy que se chocou com um Boeing da Gol em setembro de 2006, foram absolvidos nesta terça-feira (9) pela Justiça Federal de Sinop (MT) das acusações de negligência no caso. O choque entre o avião e o Legacy, em 29 de setembro de 2006, causou a morte de 154 pessoas. Os ocupantes do Legacy saíram ilesos. Cabe recurso.

"Absolvo Jan Paul Paladino e Joseph Lepore pela conduta relacionada com negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o 'centro'. Continuarão os denunciados a responder pelas demais condutas descritas na denúncia", diz o juiz substituto da Vara Federal de Sinop, Murilo Mendes.

Os pilotos ainda respondem a outro processo e podem ser condenados por atentado contra a segurança de transporte aéreo. A pena vai de dois a cinco anos de prisão.

Também foram absolvidos por negligência os controladores de vôo do Cindacta-1 Felipe Santos dos Reis, Leandro José Santos de Barros e Lucivando Tibúrcio de Alencar. Jomarcelo Fernandes dos Santos, o único que respondia por crime doloso, teve a conduta desclassificada para culposa. Todos são sargentos da aeronáutica lotados no Cindacta 1, em Brasília.

Lucivando ainda responde à acusação de omissão, por não ter programado as freqüências necessárias no console do radar na hora do acidente. "Quanto ao fato relacionado com a exigência de que constasse do console as freqüências "alternativas", deve a ação penal prosseguir", entendeu o juiz.

O magistrado encaminhou ainda a decisão ao Ministério Público Federal para oferecimento de denúncia contra o controlador João Batista da Silva, que estava de serviço em São José dos Campos (SP), de onde partiu o Legacy, por responsabilidade no acidente.

"Eu disse que João Batista 'modificou substancialmente' a mensagem passada de Brasília. Não fui bem claro: a mensagem passada pela Torre de São José, em verdade, desfigurou completamente a primeira. A primeira mensagem -se é permitida uma analogia- era uma arma municiada com bala de borracha; a segunda, com munição verdadeira", afirmou Murilo Mendes.

Transponder
A Aeronáutica concluiu no último dia 6 um relatório apontando as causas da segunda maior tragédia da aviação brasileira. O documento diz que o transponder do Legacy foi manuseado de forma errada pelos pilotos. O equipamento poderia ter evitado o acidente, já que acionaria um sistema anti-colisão.

A investigação foi comandada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) com base em dados das caixas-pretas das aeronaves e radares em terra.

O juiz Murilo Mendes não levou em conta o conteúdo do relatório para proferir a decisão sobre a negligência. "Eu nem consultei o conteúdo do documento. (...) O conteúdo do laudo da aeronáutica não teria, nesse momento, nenhuma eficácia processual. Ele não é um laudo produzido sob o crivo do contraditório judicial", afirmou.

Ainda segundo o magistrado, os pilotos não teriam condições de desobedecer ordens dadas pelo controle de tráfego. "A autorização de plano de vôo na forma devida (aí incluídas alterações que se mostrem indispensáveis por uma situação imprevista ou por razões de segurança, por exemplo) é mesmo, indiscutivelmente, responsabilidade do centro de controle aéreo", disse.

O juiz ressalvou, no entanto, que o caso precisa de melhores esclarecimentos. "Só no curso da ação penal é que se poderá saber maiores detalhes dos acontecimentos que envolveram a elaboração do plano [de vôo]", escreveu.

Sobre a acusação de omissão dos controladores, o juiz afirma: "É preciso reconhecer que tentativa de comunicação houve".



quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

EM BRASÍLIA JÁ É POSSÍVEL HÁ ANOS!!!


Ressuscitar o homem de Neandertal não é possível. Ainda...

O genoma do mamute abre as portas para reavivar espécies extintas. As dificuldades técnicas não são insolúveis, mas existem dilemas éticos

Javier Sampedro

O genoma recuperado dos gelos siberianos é um avanço enorme que nem mesmo o recém-falecido Michael Crichton ousou imaginar em seu livro Jurassic Park. Mas daí a ressuscitar o mamute, existem obstáculos gigantescos que a genética atual não é capaz de contornar. Mas todos esses problemas são puramente técnicos, e serão solucionados mais cedo ou mais tarde. Será que veremos um parque safári na Sibéria com mamutes devolvidos à vida pela graça do homem? E principalmente, o que acontecerá com o homem de Neandertal, o segundo genoma fóssil previsto?

Um óvulo fecundado humano é muito parecido com o de um mamute. Se o primeiro produz uma pessoa e o segundo, um mamute, isso se deve ao genoma, o conjunto de genes, que dirige o desenvolvimento da evolução.
O genoma do mamute consiste em 4 bilhões de bases, ou letras químicas do DNA (aggcttcaa...), e seqüenciá-lo é determinar a ordem exata dessas letras. Isso é o que os cientistas russos e norte-americanos
(quase) conseguiram fazer recentemente.

O genoma do mamute atual é como se fosse uma cópia imperfeita de um livro (tecnicamente, sua cobertura é de 0,7 vezes um genoma). Segundo estima o caçador de genomas fósseis Svante Pääbo, diretor do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva em Leipzig, uma seqüência de "qualidade razoável" precisaria de uma cobertura de 12 vezes, ou 12 livros imperfeitos.

Ainda assim, uma "qualidade razoável" significa um erro a cada 10 mil bases (as letras a, g, c, t do DNA). Como o genoma dessa espécie tem uns 4 bilhões de bases, isso dá um total de 400 mil erros. Esses "erros" no genoma de papel se transformariam em "mutações" reais num mamute reconstruído.

"Ainda não podemos devolver o mamute à vida", diz o subdiretor do centro de DNA antigo da Universidade de Adelaide, Jeremy Austin. "Uma seqüência genômica não faz um ser vivo. Tudo o que temos agora é um genoma parcial, com um número considerável de erros. Seria como tentar fabricar um carro com apenas 80% das peças, e sabendo que algumas estão quebradas".

Entretanto, nenhum desses obstáculos é insuperável. Contorná-los é apenas uma questão de mais mamutes e mais dinheiro. E a solução de muitos outros problemas aparentemente mais graves pode ser mais simples ainda: a trapaça. Ou seja, abandonar a obsessão de reproduzir fielmente um mamute, e conformar-se com algo que apenas se pareça com o animal. A evolução biológica, afinal de contas, também é oportunista.

Por exemplo, os genes do mamute são agora entidades virtuais: textos
(aagattcct...) escritos em um papel, ou gravados na memória de um computador, e será preciso transformá-los em coisas, DNA real dentro de cromossomos palpáveis, para que sirvam para algo. "Mesmo que tenhamos um genoma completo e bastante preciso", diz Jeremy Austin, "resta a questão de como construir os cromossomos". Não sabemos nem sequer quantos cromossomos tinha o mamute.

Mas é provável que isso não seja necessário. Duas espécies de moscas indistinguíveis à vista humana podem diferir enormemente em sua estrutura cromossômica. Até duas pessoas tem algumas diferenças na estrutura. Os elementos essenciais de cada cromossomo são os que iniciam sua duplicação em cada ciclo de divisão celular - origens de replicação - e os que garantem a distribuição das duas cópias às células filhas - centrômeros. E ambos foram sintetizados artificialmente com sucesso.

O mesmo vale dizer em relação a colocar os cromossomos dentro de um núcleo. E o restante são técnicas que ainda não foram testadas em elefantes, mas que já são corriqueiras em outros mamíferos: introduzir o núcleo em um óvulo, estimulá-lo para que comece a desenvolver-se e implantá-lo numa elefanta. Esses são os passos de uma clonagem, ainda que entre espécies diferentes, sendo que uma delas inexistente.

De acordo com projetos existem há anos, o primeiro objetivo de uma ressurreição hipotética do mamute será provavelmente um parque-safári.
Em 2002, por exemplo, uma equipe de cientistas japoneses financiados pela companhia tecnológica Field inspecionou os gelos siberianos em busca de mamutes bem preservados. Eles estavam interessados nos testículos do animal, porque o esperma é um dos tecidos que melhor se conservam a frio. Sua intenção era utilizar um espermatozóide para fecundar um óvulo de elefanta. Se nascesse uma fêmea híbrida, eles tornariam a fecundá-la com outro espermatozóide do mamute original, e assim sucessivamente até construir um parque-safári de 150 quilômetros quadrados na república siberiana de Sakha, no noroeste da Rússia.

Se a finalidade de ressuscitar o mamute é exibi-lo num parque-safári siberiano, as trapaças podem ser levadas ao extremo, como sugere Pääbo à revista Nature. O Instituto Broad de Cambridge, Massachusetts, um dos pólos do projeto genoma, já trabalha na seqüência de um dos parentes vivos do mamute, o elefante africano Loxodonta africana.

Comparar os genomas dos dois paquidermes conduzirá os cientistas aos genes-chave que distinguem o mamute, ou seja, os genes responsáveis pela sua cor escura, por seu pelo abundante e, sobretudo, por seus dentes exagerados. Pääbo acredita que a introdução desses poucos genes num elefante comum produziria algo bastante parecido com um mamute para ser exibido num parque-safári. Um pseudo-mamute de exibição.

"Não seria um mamute em nenhum sentido que pudesse satisfazer a um purista", diz o geneticista de Leipzig, "nem a um ecólogo, nem a um idealista que sonhe em restaurar um grandioso passado perdido. Mas seria suficiente para um parque de atrações e evitaria os problemas técnicos mais perigosos. E é tudo o que posso aspirar a ver nos meus anos de vida".

Michael Crichton acertou três vezes com seu livro Jurassic Park (1990). Primeiro, preveu a ressurreição de espécies extintas. Depois, sua exibição em parques de atrações. E terceiro, as trapaças ao estilo de Pääbo. Seus cientistas não puderam recuperar nenhum genoma completo de dinossauro, e introduziram os genes-chave de dinossauro em simples rãs (uma escolha discutível; o avestruz parece uma opção melhor, já que as aves evoluíram a partir dos dinossauros). Dessa forma, os monstros jurássicos do parque não eram nada além de pseudossauros de exibição incapazes de satisfazer a um purista. Mas isso não os impedia de dar mordidas.

O verdadeiro dilema ético é que, quando for possível ressuscitar o mamute, também será possível ressuscitar o homem de Neandertal, uma vez que esse será o segundo genoma fóssil seqüenciado. Essa é uma questão totalmente diferente, mas não por questões ecológicas. Os problemas técnicos serão tão formidáveis quanto no caso do mamute. Mas também, da mesma forma, nenhum deles será insuperável. E a solução estará em abandonar a obsessão em reproduzir fielmente um Neandertal, e conformar-se com algo que se pareça com ele.

A comparação do genoma humano com o do Neandertal já está em marcha, e pouco a pouco revelará os genes específicos do Neandertal. Será possível então criar um pseudo Neandertal, mas nesse caso a história é bem diferente, porque falamos de uma espécie humana inteligente, que cuidava de seus doentes e enterrava seus mortos.

Os Neandertais se extinguiram há menos de 30 mil anos. As últimas populações viveram em Gibraltar. Sua capacidade craniana era maior que a nossa, e as evidências anatômicas e genéticas apontam para o fato de que eles possuíam a faculdade da linguagem. Eles se espalharam por todo o continente europeu durante centenas de milhares de anos, e co-existiram com a nossa espécie, o Homo sapiens, durante cerca de 10 mil anos na Europa. Nosso papel em sua extinção é um mistério.

Em todo caso, o avanço da genética foi mais rápido do que imaginou Crichton ou qualquer cientista dos anos 90. Os únicos genomas seqüenciados até então eram de vírus, com cerca de 10 quilobases (10 mil letras de DNA).

O genoma humano é 10 mil vezes maior, e os mamutes e dinossauros estão próximos disso, de modo que ler um genoma fóssil completo desses animais era inimaginável (por isso as rãs). Mas 20 anos depois isso é um fato.

"O campo do DNA antigo avançou muito desde o primeiro estudo, de 1984, que conseguiu uma amostra de material genético da quagga, uma espécie de zebra extinta", diz Michael Bunce, chefe de DNA antigo da Universidade de Murcoch, na Austrália ocidental. Para este cientista, como para a maioria, o maior interesse desses trabalhos não é reavivar as feras, mas aprender como os genomas se relacionam com os organismos, como as variações dos genes alteram a forma e as características das espécies.

"Comparando os genomas do mamute e dos elefantes atuais, ou do Neandertal e dos humanos modernos, podemos começar a responder as questões biológicas mais fundamentais", afirma Bunce. "Que genes são responsáveis por quais características físicas? Comparado com seus primos africanos, que genes alteraram o mamute para adaptá-lo a climas frios?"

No fundo, Bunce está buscando os mesmos genes que os hipotéticos criadores do parque-safári, ainda que por razões distintas. "Se poderemos dentro de alguns anos devolver o mamute à vida? Nada disso.
Sabermos a seqüência de DNA de algo não quer dizer que possamos manipulá-la geneticamente para recriar o organismo extinto. Esse tipo de desenvolvimento ainda é uma fantasia", diz o especialista.

Mas há uma palavra que aparece por todas as partes nesse contexto: ainda.


Um túnel do tempo

Há túneis do tempo genéticos que nenhum escritor explorou, mas com os quais os lingüistas trabalham diariamente. Não há gravações de 10 mil anos atrás que demonstrem que a palavra pé era "pod" na língua indo-européia ancestral. Os lingüistas comparam as palavras pie, foot, vot, pés e pada e deduzem qual a sua origem evolutiva. Os biólogos podem fazer o mesmo com os genes.

A comparação entre genomas e linguagens é mais do que uma metáfora, porque o DNA é um texto num sentido muito literal. Todos os genes têm a mesma estrutura (a famosa dupla hélice do DNA). A informação genética é a única coisa que distingue um gene do outro, que é a ordem das bases (as letras a, g, c, t) em fileiras. Da mesma maneira que a informação de um texto está contida na ordem das letras.

A comparação entre genomas de mamíferos permite reconstruir o genoma do primeiro mamífero. A comparação entre humanos, moscas e medusas revela o genoma do primeiro animal, a origem da evolução animal. O mesmo vale para cada gene concreto. Não é necessário recuperar fisicamente aquele DNA de 600 milhões de anos atrás. Pode-se deduzi-lo, assim como a palavra pod.

Se há uma conclusão geral, é que todas as funções fundamentais já estavam presentes no primeiro animal, há 600 milhões de anos. A evolução consistiu desde então em amplificar e refinar funções concretas em cada linhagem animal. Por exemplo, os sentidos sempre existiram, e todos têm uma lógica genética similar. Mas os genes dos receptores sensoriais (olfativos, do tato e demais) se propagam e retraem continuamente no genoma para adaptar-se às demandas do entorno.

Os geneticistas também exploram as possibilidades futuras. Utilizam os mesmos mecanismos que a evolução, mas em simulações aceleradas. Por exemplo, as proteínas costumam ser feitas de módulos, e a evolução gera novidade recombinando-os. As opções combinatórias são inesgotáveis, e os seres vivos só usam uma pequena fração das possibilidades. No laboratório, podem ser criadas muitas funções novas por meio desse método.

Um parque-safári verdadeiramente inovador não resgataria o passado de gelo. Mas o deduziria a partir de seus herdeiros atuais. E mostraria a estes as suas possibilidades futuras, além da certeza da extinção.

Tradução: Eloise De Vylder

http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2008/12/04/ult581u2943.jhtm

VALEU JANIO!


JANIO DE FREITAS

Às armas

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Lula e o governo entregam-se a uma mentalidade belicista, de concepções apanhadas na matriz norte-americana
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O BRASIL do século 21 afasta-se do "Brasil pacífico e amante da paz" e adere ao mundo das guerras. Lula e seu governo entregam-se a uma mentalidade belicista, de concepções apanhadas na matriz norte-americana. O propósito de liberar a transformação em pequenas pílulas, para o conhecimento lento e sem reações da opinião pública, é feito por algumas notícias, mais à maneira de relações públicas que de jornalismo. São notícias pinçadas entre os muitos negócios em curso para compra de material bélico; referências à fronteira da Amazônia e à insuficiência de recursos para manutenção do equipamento militar atual. E há ainda um Plano Nacional de Defesa, de apresentação prometida desde o ano passado. E cuja exposição na Presidência suscitou tamanho susto, que retornou ao chamado "gabinete filosófico", ou "pentagoninho", para modificar certos tons e calibres.


A primeira intromissão direta no mundo das guerras deu-se agora. O ato terrorista em Mumbai pôs em suspenso a trégua afinal promissora entre Índia e Paquistão, que se confrontam por todos os meios há 60 anos, e os repôs em tensão mutuamente aguda. Este é, no entanto, o momento em que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, estabelece a venda de foguetes especiais brasileiros, que nem os Estados Unidos querem vender, para equipar aviões do Paquistão (Folha de ontem).
Ainda que os foguetes não possam estar disponíveis para os paquistaneses em futuro imediato ou próximo, não há caracterização possível para a atitude do Brasil senão como ingerência favorável a um dos dois países em estado de risco de beligerância.


Posto diante desse sentido da transação por integrantes do governo, Nelson Jobim, como publicado na Folha, deu esta resposta: "O negócio é com o governo paquistanês, e não com terroristas do Paquistão". Mesmo para Nelson Jobim, que não é dado a impressionar pelo brilho, a resposta é menos do que infantil e mais do que grotesca. Pois é, o negócio é com um dos governos, e são governos, e não terroristas, que se ameaçam de voltar à hostilidade armada. O que torna a venda de armamento a um deles, não importa qual, um ato de ingerência na situação e de parcialidade.


Não foi por outro motivo que a representação diplomática da Índia no Brasil movimentou-se em imediatos contatos com o governo brasileiro. Como adendo, vale lembrar que Brasil e Índia estão desenvolvendo vários projetos conjuntos, um deles, médico-farmacológico, com a perspectiva de grandes benefícios para vasta maioria da população brasileira.


A resposta de Jobim arriscou-se ainda na temeridade de um complemento: "Se cancelássemos o negócio, estaríamos atribuindo ao governo paquistanês atividades terroristas". Nesse caso, tudo o que o Paquistão quisesse, fosse de quem fosse, deveria ser-lhe concedido, para não haver atribuição insultuosa. Todo o necessário, porém, era só a mínima inteligência do negociador brasileiro para explicar que o Brasil, tendo boas relações com os dois países, devia adiar o negócio para não as macular, com a aparência de posição e contribuição no quadro conflituoso.


A mudança por que passa o Brasil, na concepção de sua geopolítica e do futuro sul-americano, hoje nem chama a atenção. Se vingar, nossos filhos, netos e vizinhos de continente não poderão viver o mesmo desaviso.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0412200807.htm

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

VINTE E SEIS ANOS...


“Se você acha que pode fazer melhor, essa é a sua chance”, diz Deus (Morgan Freeman) a Bruce Nolan (Jim Carrey) no filme O todo poderoso.

Falando em poder, o Jornal de Londrina publica que a classe média alta da cidade - 18% da população - irá consumir R$ 3 bilhões, ou seja, 48,2% de tudo que será consumido em 2008, num total de R$ 6,4 bilhões(!). Somos a 35ª cidade em potencial de consumo. Desconsidere as capitais. Isso é Londrina. São 26.992 domicílios das classes A1 (renda média familiar de R$ 13.680), A2 (R$ 8.930) e B1 (R$ 4.403). Em cinco anos o total desses lares cresceu 16,7%, e, seu consumo, 56,2%. A classe B1 explodiu em 108,1%. O consumo per capita londrinense é 21% acima da média nacional: vestidos são comprados por R$ 9 mil e cozinhas planejadas por R$ 24 mil. Não é à toa que no lançamento de um condomínio de mansões em que estive - um terreno custa de R$ 300 a R$ 500 mil! - a construtora trouxe Gal Costa e John Pizzarelli! Glamour! Brilho! Poder! Money talks!

Mas nem tudo é comemoração: na rua da empresa em que trabalho o poder do tráfico impõe sua lei do medo, opressão e morte. Viciados fumam crack o dia todo, todos os dias. A comercialização é intensa. Funesto. Somos uma sociedade doente. Os excluídos - fique calmo; não é papo marxista - são cada vez mais oprimidos. Um deles é Luciano: 26 anos, esquálido, esquelético, sujo, viciado. No portão da empresa pede tanto água e comida, quanto thinner e cola. Ganha roupas, marmitex, pizza e refrigerante. Atravessa a rua e troca a pizza, a marmitex ou as roupas pela pedra da infâmia.

Números da Receita Federal mostram o poder da arrecadação em 2008: R$ 756 bilhões. Alta de R$ 106 bilhões sobre 2007. Quais os programas de combate às drogas e amparo aos adictos? Uma das mais belas cenas do cinema é a que Tony Bennett, que se apresenta no restaurante onde está Bruce, cumprimenta o “todo poderoso” e canta o clássico: “Se eu governasse o mundo, todo dia seria o primeiro dia de primavera; todo coração teria uma nova canção; e nós cantaríamos a alegria que toda manhã traria”...

Luciano não queria deixar as drogas. “Não. Já tentei. Não consigo. Desisti!”. Desistiu da vida aos 26 anos! O jovem morreu essa semana. Na calçada. Com o corpo tombado em cima do braço esquerdo esticado e o direito dobrado em cima da barriga. Moscas andavam pelos seus olhos abertos, sem brilho, amargando o poder da morte. Nem Dante descreveria a cena. Enterrado como indigente. Apocalíptico!

Não tenho problemas com os ricos. O problema é como se ganha o dinheiro e o quê se faz com ele. É necessário um vestido de R$ 9 mil? O de R$ 900 não veste? De R$ 90? Ajudamos pessoas com nossas posses ou procuramos demonstrar poder? Somos escravos ou senhores do dinheiro? O apóstolo Paulo bem que alertou de que o amor do dinheiro é a raiz de todos os males, e Cristo sentenciou: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Amor ao dinheiro versus amor ao próximo. De que lado você está? O traficante joga com vidas, dinheiro, poder.

Das 37 pessoas que pasmavam Luciano morto, nenhuma o percebia ainda sobrevivendo, suas necessidades, sonhos interrompidos, sede, fome. Um corpo sem vida possui mais poder de atrair atenção do que um ser humano padecendo no inferno da cidade dos bilhões. Nosso maior problema é que conhecemos milhares de pessoas que odeiam o mal, mas poucas que amam o bem.

Se Deus dissesse a cada um dos sete leitores dessa coluna: “Se você acha que pode fazer melhor, essa é a sua chance”, o que faríamos? Misericórdia, Bom Pastor, Misericórdia.

Vinte e seis anos...

André Arruda Plácido é relações públicas, jornalista e especialista em comunicação e liderança em missões mundiais pelo Haggai Institute de Cingapura. www.andrearrudaplacido.blogspot.com – http://fotologue.jp/andrearrudaplacido

OBAMA QUE SE CUIDE


Barack Obama nem havia sido eleito presidente da nação mais poderosa do planeta, onde os negros representam 12,8% apenas, e Lula-lá esculhambou: “Da mesma maneira que o Brasil elegeu um metalúrgico, a Bolívia um indígena (Evo Morales), a Venezuela (Hugo) Chávez e o Paraguai um ex-bispo (Fernando Lugo), acho que será uma coisa extraordinária se na maior economia do mundo um negro for eleito presidente”. Mas Lula estava em Cuba. Lá o esquerdismo permite uma frase dessas.

Mas o quê esperar de Obama? Destacando que o Brasil é emergente como a Rússia, China e Índia, e que poderá ser um dos remédios à ferida economia mundial resultando em um maior estreitamento de relações conosco... quase nada! É que os últimos presidentes democratas (esquerda americana) que deram atenção à América Latina foram John Fitzgerald Kennedy (1961-1963) e Jimmy Carter (1977-1981); sendo que JFK criou a “Aliança para o Progresso”: enviava ajuda aos países sul-americanos como alimentação e vestuário. Zéfini!

E Obama será empossado com a expectativa de 92% de eleitores descontentes com a economia que está em sua pior fase desde 1929. Terá de resolver primeiro a questão interna. A tarefa é hercúlea. Duvido que faça grandes mudanças. Mas os EUA já conseguiram êxito com o “New Deal” e, depois da Segunda Guerra, com Plano Marshall, reerguendo até inimigos ideológicos. Não se engane: os primeiros que sairão da crise serão os EUA; depois o mundo. E eles lucrarão com isso.

Enquanto Lula torcia pela negritude do candidato - e não por sua competência -, no Brasil os impostos sobem sete vezes mais do que os salários, o gasto com juros é oito vezes maior do que com a educação e os chamados trabalhadores de renda mista - os autônomos - tiveram perda de 21,1% no salário. Pior: segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 50% dos brasileiros não dispõem de saneamento básico.

Kennedy era filho de embaixador, formado em Harvard, católico, com ascendência irlandesa, branco, bonito, herói de guerra, deputado federal por Massachusetts em 1948, 1950, 1952, além de senador. Em 1960, para presidente, venceu Richard Nixon. Em 1962 a crise dos mísseis quase deflagra uma guerra nuclear com os finados soviéticos, mas JFK ganha a queda de braço com Nikita Kruschev. Por ser inovador, foi baleado na Dealey Plaza, em Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963, supostamente por Lee Harvey Oswald. Teorias conspiratórias à parte, desagradou a indústria bélica estadunidense ao desejar um crescente desarmamento com a URSS. E ainda trocou vários figurões do alto escalão da CIA. Desagradou. Mó-rreu!

Obama não será como Kennedy. Mas deve se cuidar. Além de não ser rico, de família tradicional, herói de guerra etc., Ayman al Zawahri, da Al Qaeda, já avisou que o primeiro presidente americano negro é “o oposto dos honrosos americanos negros, como Malcom X”. Pelo menos com os terroristas nada mudou.

“Se você agir sempre com dignidade, talvez não consiga mudar o mundo, mas será um canalha a menos”, disse Kennedy. Ótimo conselho ao metalúrgico, ao indígena, ao militar, ao ex-bispo e ao negro. E aos brasileiros também; é claro...

André Arruda Plácido é relações públicas, jornalista e especialista em comunicação e liderança em missões mundiais pelo Haggai Institute de Cingapura. www.andrearrudaplacido.blogspot.com – http://fotologue.jp/andrearrudaplacido

O BRASIL NÃO FAZ GUERRAS COMO OS EUA. MAS LUCRA COM ISSO...


Brasil vai vender cem mísseis ao Paquistão


LOURENÇO CANUTO
da Agência Brasil


O Brasil vai vender ao Paquistão cem mísseis destinados à detecção de radares. Os artefatos serão fornecidos pela empresa Mectron, associada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A operação foi aprovada nesta terça-feira pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, destacou, ao final da reunião da Camex, que se trata de uma operação com o governo do Paquistão, ou seja, um negócio entre dois Estados.

Os mísseis vão custar 85 milhões de euros, e a aprovação da operação, já referendada pela Força Aérea Brasileira (FAB), significa garantia do país em relação ao fabricante, a Mectron, por intermédio do Banco do Brasil e do BNDES.

Segundo Jobim, o fornecimento dos mísseis vai desenvolver a capacidade produtiva da Mectron, elevando em 500% sua produção. Trata-se de empresa pequena, mas de alta tecnologia, que produzirá mísseis para equipar aeronaves, com capacidade de anti-radiação e possibilidade de destruir radares.

Após a reunião, o ministro da Defesa não quis comentar notícias sobre a possível substituição do presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, afirmando apenas que a estatal está em fase de reestruturação. Gaudenzi é contra o processo de privatização dos aeroportos, que está em estudo no BNDES.


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

RECORDAR É VIVER...

MAIS UM COMPANHEIRO PROGRESSISTA


Justiça encontra irregularidades em doações da campanha de Marinho

da Folha Online

Técnicos da 174ª Zona Eleitoral de São Bernardo do Campo, responsáveis pela primeira análise das contas de Luiz Marinho (PT), constataram uma série de irregularidades nas planilhas de lançamentos de doações à campanha, uma das mais caras do país, informa o "Painel" da Folha, editado por Renata Lo Prete (a íntegra está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo a coluna, a maioria se refere à ausência de recibos ou discrepância de valores declarados nos jantares de arrecadação. São 12 pedidos de informação sobre doações, e dez sobre comprovação fiscal de fornecedores.

Marinho informou que o caixa fechou em R$ 11,1 milhões. Na sexta-feira, a campanha enviou resposta ao cartório eleitoral dizendo que "ensejará necessária prestação de contas retificadora".

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

"VAMOS PASSAR A SACOLIIIINNNHHHAAAAA"

Há 30 anos o "reverendo" americano Jim Jones ordenava o suicídio coletivo de 909 fiéis de sua igreja, a Templo dos Povos. Muitas crianças estavam entre os mortos. Duas delas estão sorrindo na foto.

Abaixo o link do site no qual você poderá ler documentos, ver fotos, e até ouvir o momento em que Jones comandava o absurdo. É o segundo link. Se prepare: dá pra ouvir o choro das crianças...
No site da MSNBC Jones diz que seus seguidores não estão cometendo suicídio, mas um "ato revolucionário de suicídio protestando contra um mundo desumano".
Nunca confie em um revolucionário: há sempre um ditador dentro dele...

Site:

Aqui a gravação do suicídio coletivo:
Aqui site da MSNBC com vídeos